Este espaço conjuga duas paixões: o rugby e o coleccionismo. Pretende dar a conhecer (aos poucos) a minha colecção filatélica já bastante avançada sobre o tema "rugby" e, simultaneamente, aproveitar esse pretexto para, aqui e além, opinar, divulgar e testemunhar sobre "coisas" deste desporto fantástico. Claro está que um dos objectivos é conquistar adeptos para este tipo de coleccionismo, fazendo com que se juntem a este MAUL DINÂMICO!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Janela de Novembro

Terminou a janela de Novembro!

Hora de balanço. Comecemos por Portugal. Se olharmos para as estatísticas contra estes adversários antes dos 3 jogos agora disputados, só poderemos estar satisfeitos, apesar das duas derrotas. Estes mostram as derrotas por números mais curtos com as duas equipas da América do Norte e a primeira vitória contra a Namíbia (que ganhou este ano a Nations Cup contra, p.ex. a Geórgia).

Mas se olharmos para lá dos números, talvez possamos sentir alguma frustração, uma vez que ficou notório que poderíamos ter ganho os 3 jogos. Sim, Portugal podia ter vencido 3 equipas que vão estar e são clientes habituais do Mundial.

Ok! Mas devemos mesmo sentir essa frustração? Creio que não, pois os resultados alcançados mostram uma clara melhoria em relação aos últimos jogos. Sem esquecer que EUA e Canadá são equipas habitualmente classificadas acima de todos os nossos adversários do CEN.

Temos portanto de colocar tudo isso em perspectiva. E juntar o elemento novidade, com uma equipa técnica que começou agora mesmo a trabalhar com a selecção, com um treinador principal que está em Portugal à poucas semanas.

Eu sou optimista por natureza e prefiro ver os resultados de Portugal não só na vertente numérica. E o que vi eu, então? Bem, na minha modesta opinião de pessoa que gosta de ver rugby (e não treinador, de bancada ou campo), eu vi o pack avançado português com um poderio que não tinha visto antes (pelo menos que me lembre). Vi uma boa adaptação de Joe Gardener a médio de abertura (sem a tremideira do CEN), permitindo manter Pipoca na sua posição habitual, vi um Gonçalo Uva com uma moral renovada, vi um Zé Pinto ao seu melhor nível, vi um Frederico Oliveira muito valioso a placar e a fazer jogar e um Aguilar com uma determinação visível no seu desempenho. Sem desprimor para os outros. Vi tudo isto e gostei. E fiquei com vontade de seguir a equipa no CEN.


Foi um Portugal renovado de energias, motivação e reposicionamentos. Foi um Portugal que não renegou os seus emigrantes nem os jogadores que actuam no seu campeonato. Até nisso foi um bom Portugal.

Tenho esperança que esta equipa nos dê grandes alegrias, mas o tempo o dirá. Como antes já tinha dito, há que dar tempo à nova equipa técnica…

Portugal de lado, o que nos trouxe a janela de Novembro?

Bem, a confirmação da Nova Zelândia como a melhor equipa do momento (esperamos para ver como irão lidar com a pressão do Mundial, ainda para mais em casa), uma Inglaterra capaz de vencer e convencer a Austrália (2ª do ranking) que, por sua vez esmagou a França neste último jogo, uma Escócia em crescendo (vencendo os Springboks a precisar de “algo mais”). Mas sobretudo o grande destaque desta janela de Novembro é a Geórgia, vencedora dos EUA, Canadá e Espanha, que venceu duas equipas teoricamente superiores e sobe no ranking.
Grande destaque porque são resultados interessantes, porque os georgianos são nossos adversários todos os anos e porque…por pouco poderia ser Portugal a ter tal desempenho.


Ora, e para terminar, gostaria de deixar um motivo de reflexão: muito se fala da falta de competitividade do campeonato nacional como uma das causas da nossa incapacidade para evoluir e bater alguns dos nossos adversários habituais. Então e o campeonato georgiano? É mais competitivo que o nosso? Confesso que desconheço em absoluto o campeonato georgiano, mas não creio que o seja.

Então o que é que os georgianos têm de diferennte? Os georgianos perceberam que para evoluir é necessário competir entre os melhores, com os melhores, todas as semanas. E, face a tal conclusão (óbvia, creio) tudo fizeram para conseguir que a maioria dos seus jogadores de topo evolua entre os melhores (neste caso nos 3 principais campeonatos franceses).

No caso nacional, as poucas experiências nesse sentido (da exportação de talentos) nem sempre têm sido casos de sucesso. Questões para meditar…

Roménia - Portugal no Campeonato da Europa das Nações em 2006

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Que susto!!!


Mais uma vez, lá me preparei para ver o jogo de sábado passado, com o optimismo de quem tinha visto a vitória da semana anterior e tinha lido os elogios à exibição frente aos Estados Unidos.

E que grande susto apanhei quando, fruto de uma entrada demolidora no jogo, aos 10m os canadianos já tinham marcado dois ensaios e, pior que isso, Portugal não conseguia ter uma posse de bola e a perspectiva era que os canadianos nos fossem esmagar assim como nós fazemos àqueles mosquitos incómodos das noites de Verão.

E do nada (porque naquele momento, Portugal tentava apenas sobreviver ao sufoco) Joe Gardener inventou algo: partiu à desfilada por ali fora e na iminência de ser placado faz um excelente passe para Aguilar que, com o turbo metido, só pára na área de ensaio do Canadá.

Mas mesmo assim, Portugal continuava com enormes dificuldades. Pois, sem saber bem como, o talento dos jogadores portugueses permite a Gonçalo Foro marcar um novo ensaio para as cores lusas e num ápice, Portugal que estava prestes a ser destroçado, encontra-se na frente do marcador.

Começa então um outro jogo de rugby em que Portugal conseguiu equilibrar e disputar o resultado até ao final não fosse um tal de James Pritchard, carrasco português não só pelo pontapé de penalidade que fixou o resultado final em 23-20 a poucos minutos do final do encontro, mas sobretudo pelos 18 pontos que marcou, entre ensaios e pontapés.

Isto sem falar naquela última posse de bola em que, beneficiando de uma certa atrapalhação da defesa canadiana (que faz um adiantado quase em cima da linha de ensaio) e com uma formação ordenada ali tão perto, conseguimos perder a bola (afastada com falta de fair-play pelo treinador canadiano para impedir uma touche rápida).

Enfim, Portugal esteve longe de ser brilhante, esteve perto do desastre total, mas conseguiu dar a volta por cima e discutir o resultado com uma equipa que está uns bons lugares acima no ranking IRB.

Será que isto significa que mesmo sem estar bem, o nosso nível de jogo actual nos permite pensar que com mais alguns meses de trabalho, estaremos em grande forma para o Campeonato da Europa das Nações? A ver vamos…

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

IRB - Cobertura mediática dos Sevens


Tenho visto no site do IRB a publicação frequente de notícias dando conta dos jogadores convovados por diversos países participantes (USA, Australia, África do Sul, Nova Zelândia, Argentina, Fiji, Inglaterra) para os primeiros torneios do Circuito Mundial de Sevens.

Presumo que tal facto se deva a um serviço de imprensa dinâmico no seio das Federações dos países mencionados pois não imagino que seja o IRB que "ande à caça" da informação. Não sei se a FPR, através do seu serviço de assessoria de imprensa, também enviou algo para o IRB para efeitos de publicação e se o fez, se vai ser publicado. Se o fez, há que tentar "fazer" com que seja publicado. Se não o fez, estamos a perder uma oportunidade de promoção e ainda vamos a tempo de o fazer, penso.

Seria certamente positivo ver o nome de Portugal aparecer com mais frequência no site do organismo máximo da modalidade, consultado todos os dias por milhares de visitantes.

Portugal no Circuito Mundial de Sevens



Está desfeita a dúvida: Portugal irá participar em 5 dos 8 torneios que compõem o Circuito Mundial de Sevens deste ano.

Portugal não estará em Wellington, Las Vegas e Adelaide, mas marcará presença nos restantes torneios:
- Dubai, 3 e 4 de Dezembro;
- George, 10 e 11 de Dezembro;
- Hong Kong, 25, 26 e 27 de Março (único torneio com 24 equipas);
- Londres, 21 e 22 de Maio; e
- Edimburgo, 28 e 29 de Maio.

O circuito é muito exigente e não há adversários fáceis. No 1º torneio, Portugal enfrentará Fiji, Inglaterra e França na fase de grupos e no torneio sul-africano defrontará a equipa anfitriã, a Argentina e o Zimbabwe.

Com o tempo a passar, toda a gente começa a ficar com os olhos no Mundial de 2013 e, sobretudo, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Oxalá, a nossa equipa consiga estar ao mais alto nível e fazer bons resultados, traduzidos em pontos na classificação do circuito.

Para estes 2 torneios iniciais, a equipa técnica (Tomaz Morais e Pedro Netto) convocou os seguintes jogadores:

- Sebastião da Cunha do Belenenses
- Diogo Mateus do Belenenses
- Frederico Oliveira do CDUL
- Pedro Leal do Direito
- Diogo Miranda do Belenenses
- David Mateus do Belenenses
- Sérgio Franco da Académica
- Luis Sousa do Direito
- João Mirra do Beleneses
- Hugo Valente do Belenenses
- Gonçalo Foro do CDUL
- Adérito Esteves do Direito

E de reserva estão:
- Francisco Appletton do CDUL
- António Aguilar do Direito
- Duarte Moreira do Belenenses
- Manuel Costa do Belenenses

A todos aqui ficam os desejesos de boa sorte, bom jogo e melhores resultados.

Roménia - Geórgia no Campeonato da Europa das Nações em 2006

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ainda a minha 1ª vez no Millenium Stadium

Aqui fica a capa do meu programa, para memória póstuma...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Haja respeito, porra!


Com a devida permissão do seu autor, Miguel Rodrigues (http://cdul.blogspot.com/), aqui reproduzo na íntegra o seu
último post uma vez que estou totalmente de acordo com a sua visão e urge mudar as mentalidades e apelar ao bom senso de todas as pessoas envolvidas nesta fantástica família da oval.

Desde já o meu obrigado ao Miguel pela autorização concedida e pela sua clara e directa opinião que espero seja entendida e levada em consideração por todos.

Aqui fica, então, o texto:

"No rugby português há muita falta de respeito, há muita gente que percebe (ou julga que percebe) muito de rugby e que não sabem ver um jogo sem mostrarem toda a sua sabedoria.

Gritam para dentro de campo as faltas que acham que os árbitros deviam assinalar, os erros destes, provocam os jogadores adversários, etc. Quando as coisas não lhes correm de feição ofendem de todas as formas os árbitros, chegando a ameaçá-los fisicamente, transmitindo para dentro de campo toda uma exaltação perniciosa ao desempenho dos jogadores e dos árbitros, achando que desta forma conseguem influenciar o árbitro. Ás vezes conseguem, a maior parte das vezes não e outras vezes conseguem é que acabe tudo em grande confusão.

Esta postura é totalmente impensável em países com uma cultura de rugby digna desse nome, mas o mais grave é que os piores são quem devia dar o exemplo, são os treinadores e dirigentes! É uma postura lamentável, nem o seu amor ao clube justifica este tipo de comportamento, e depois admiramo-nos das atitudes que alguns jogadores têm durante os jogos.

Sinceramente, não percebo os árbitros, porque é que não expulsam estas personagens, dando os instrumentos necessários para que o Conselho de Disciplina possa actuar em conformidade. Têm medo? Ou é o nacional porreirismo a funcionar? Façam-se respeitar!

Meia dúzia de castigos exemplares e vão ver se a malta não se porta logo melhor, é um favor que fazem aos praticantes, aos espectadores, enfim ao Rugby.

Como adepto estou farto de ouvir esta malta a provocar, ofender e tentar influenciar as decisões dos árbitros, como dirigente sinto-me desiludido, como patrocinador começo a achar que o rugby em Portugal não tem nada a ver com Escola de Vida."

Pontos de bónus


Creio que não é novidade, mas a uma informação importante foi publicada no site da FIRA-AER com data de 15 de Novembro: no Campeonato da Europa das Nações o sistema de pontos de bónus vai fazer parte da classificação, o que poderá vir a mostrar-se decisivo para a atribuição dos 1ºs lugares bem como para a qualificação para o Campeonato do Mundo 2015. Julgo que tal já era conhecido, mas aqui fica o lembrete.

Assim, 4 ensaios valem um ponto suplementar, o mesmo se passando com uma derrota por menos de 7 pontos, num sistema decalcado do do IRB.
Um grande pormenor a ter em conta pela nossa equipa nacional.

25 anos da IGRTC

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Rugby Luxemburguês - onde estamos?

Estamos a chegar ao fim de Novembro e o frio começa a apertar. É um bom momento para fazer um ponto da situação do que se tem passado com as equipas luxemburguesas nos diferentes campeonatos em que participam.

Comecemos pela equipa nacional: o “Leão Vermelho”disputou dois jogos do Campeonato da Europa das Nações, Divisão 2B e manteve o nível habitual.
No 1º jogo, o Luxemburgo foi vencer à Finlândia por 18-10 (deixando o último lugar do ranking IRB nas mãos dos finlandeses) e depois foi derrotado em casa pela Bulgária por 8-18.

A equipa mais representativa do rugby local, O Rugby Clube do Luxemburgo, a militar na 2ª Divisão Sul do rugby alemão está a realizar um bom campeonato, na linha do que aconteceu na época passada e segue na 3ª posição com 6 vitórias e 2 derrotas, como se pode ver no quadro abaixo.


A segunda equipa do país, O Rugby Clube de Walferdange – Renerts (Raposas) está a passar um mau bocado na Liga Regional da Valónia (depois de na última época ter descido de divisão) e em último lugar com 6 derrotas e 1 vitória, como poderão constatar no quadro seguinte. Queria notar que na Bélgica existem muitíssimo mais equipas que em Portugal…


Em contrapartida, a única equipa feminina do país está a dar excelente conta de si e apesar da juventude (como equipa e das suas jogadoras) está num excelente 1º lugar na 2ª Divisão- série B da Bélgica contando com 5 vitórias (e quase 300 pontos marcados) e 1 derrotas, como verão no quadro respectivo.

Ou seja, se por um lado não parece haver uma evolução no que respeita ao rugby masculino, já do lado das meninas, as luxemburguesas parecem querer mostrar qual é o caminho a seguir aos rapazes.

França - Inglaterra em Juniores (2000 em Issoudun)

domingo, 21 de novembro de 2010

Lobos vencem Welwitschias pela 1ª vez


Depois de ter "falhado" o Portugal - USA por estar em Cardiff e com tantos comentários abonatórios à prestação da equipa nacional, não poderia deixar de assistir ao jogo contra a Namíbia, nem que fosse na bancada central da minha sala.

E assim aconteceu. Numa pausa entre as omnipresentes tafefas domésticas de fim-de-semana (neste caso as fascinantes actividades de pintura da cave e instalação de electricidade no abrigo do jardim) e antes de um jantar com os antigos estudantes da Universidade de Coimbra residentes por estas paragens, lá me instalei no sofá para ver os Lobos.


Devo dizer que no ano passado tinha ficado frustrado porque tínhamos coleccionado a 4ª derrota contra os namibianos num jogo que deveríamos ter ganho. Desta feita, a criançada entregava-se nos braços de Morfeu, o que me permitiu seguir o jogo com mais atenção.


Sem entrar muito em considerações técnicas, pois não me considero à altura de entrar muito por esses campos (sim, sou apenas um mero admirador do jogo), creio que Portugal entrou com vontade de rectificar o resultado do ano anterior, mas talvez o excesso de vontade de o fazer explique algumas faltas (demasiadas) cometidas e que deram aos africanos a possibilidade de arrecadar alguns pontos sem que estivessem, realmente, no limiar de marcar ensaios. Foi assim que o médio de formação namibiano aumentou o seu pecúlio marcando alguns pontapés, um deles num excelente drop.


Perto do intervalo, Pipoca tenta uma "chandelle" e o namibiano Van Zyl faz clara obstrução. Resultado: cartão amarelo e 10 minutos para pensar na vida.


Portugal volta melhor para a 2ª parte e aproveita a vantagem numérica para ganhar algum conforto no marcador com uma penalidade e um ensaio não convertido.


O jogo caminha para o final e Portugal esta na frente por 17-9, Severino leva amarelo e ficamos 10 minutos com menos um, os namibianos marcam apenas uma penalidade neste período, mas ficamos ao alcance de um ensaio transformado...temi...


A equipa nunca se desuniu e nunca chegou verdadeiramente a tremer, o que nem sempre foi o caso no passado. Mostrando personalidade, Portugal continuou a controlar o jogo e acabou em apoteose com um ensaio fruto de um maul dinâmico excelentemente interpretado pela avançada lusa. Um daqueles ensaios que faz empolgar qualquer estádio. Joe não falha o pontapé e o jogo acaba com 24-12: estava consumada a 1ª vitória de Portugal sobre a Namíbia.


Quero notar que Portugal tinha vindo sempre a encurtar distâncias nos resultados contra os namibianos que começaram por nos sovar e desta feita já foram derrotados. Esperemos que a tendência continue...


Uma palavra para a excelente arbitragem inglesa do Sr. Garner.


Uma nota negativa para a falta de público. A bancada coberta parecia estar bem composta, mas o resto do EUL estava deserto. Porquê, ainda para mais depois da boa exibição da semana anterior?


Nota muito positiva para Julien de Sousa Bardy. Que jogador! Em todo o lado, é um prazer vê-lo jogar e um orgulho saber que um jogador como ele quer representar os nosso país. Se houvesse um "man of the match", teria de ser ele.


Pela segunda semana consecutiva, a nossa avançada esteve bem. O Gonçalo Uva (foi o autor do 2° ensaio) pareceu-me ter encontrado a boa forma e a motivação que pareceu não ter no último ano, Tiago Girão a muito bom nível e os pilares que vêm da Gália são realmente reforços; Gardener a médio de abertura parece ser uma aposta ganha.


Resumindo: Portugal venceu e venceu bem. Foi superior e consistente. Mas não fez uma exibição de encher o olho, teve muitas falhas (particularmente na 1ª parte) que têm de ser corrigidas. Como não vi o jogo da semana passada não posso comparar, mas a fazer fé nos comentários que li, deveremos ter estado melhor contra os USA. Mas vamos no bom caminho. "With a smile on our faces" como pediu EB ao intervalo. E acreditar, acreditar sempre que somos capazes...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Portela diz adeus ao melão


Percebi hoje, ao fazer a minha revista diária dos sites e blogs ligados ao Rugby, que o Miguel Portela decidiu (parece que de vez) "pendurar as botas" e deixar o Rugby, pelo menos dentro do campo e ao mais alto nível, já que não excluiu a possibilidade de ainda vir a fazer uma perninha num campeonato secundário e que se mostra desejoso por se manter ligado à modalidade ainda que sem o melão na mão.

O Miguel é um exemplo de longevidade ao mais alto nível, um jogador várias vezes campeão e internacional muitas outras. Na sua mensagem de despedida, o Miguel agradece à modalidade o que ela lhe deu; creio também haver lugar para a modalidade lhe agradecer o que ele lhe deu e lhe pedir que, de facto, continue a estar presente no nosso mundo oval.

Sei que não é uma personalidade consensual (e quem é que deseja sê-lo?), mas da minha parte fica o reconhecimento pelo trabalho feito, pela entrega, pela transpiração e pela inspiração, pela postura frontal...fica também um pouco de inveja saudável já que eu gostaria de ter tido uma carreira desportiva como a dele (ainda por cima temos quase a mesma idade)...

Aproveito para lhe endereçar os parabéns pelo seu site, bem recente e interessante e que podem encontrar em http://www.portela13.com/

Um abraço e até já...

Sevens World Series

FINALMENTE!!! Há semanas que o IRB anunciava que o novo site dedicado ao Circuito Mundial de Sevens estava prestes a ser desvendado e cá está ele, um site inteiramente dedicado a esta espectacular variante da nossa modalidade.
O nome de Portugal já lá está, esperando por um rendimento superior ao da última época e por pontos na classificação anual. Lá podemos encontrar "Pipoca" como o 18º melhor marcador de pontos de todo os tempos e muito mais, como esta análise onde podemos encontrar todas as estatísticas do comportamento da selecção nacional na época passada.
Quanto ao site, basta clicar aqui.

Lobos para sábado

Já se encontra disponível no site da Federação, a lista dos jogadores que enfrentarão a Namíbia no próximo sábado.

A mesma pode ser encontrada
aqui.

Argentina - França 2002 em carimbo

terça-feira, 16 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

Um dia na terra dos Jones

Tal como tinha prometido, aqui vos deixo o relato da minha 1ª ida a Cardiff, menos de 24h depois de ter sobrevivido a tal experiência.

Eram 5h30 quando o despertador tocou. Depois do faustoso e farto jantar indiano no “Maharaja de Sandy” da véspera, não posso dizer que a noite tivesse sido de fácil digestão, mas a perspectiva de ir, pela 1ª vez ao Millenium Stadium foi mais forte do que o sono.

Levantei-me, tomei um duche rápido e fiz o check-out do Holiday Inn de Sandy, um “buraco” em Bedfordshire, a uma hora de Londres.”Rezava” para que o táxi que dificilmente tinha marcado para as 6h00 aparecesse (4 companhias tinham recusado ir buscar-me àquela hora da manhã de sábado). Eram 5 para as 6 quando ele apareceu com um ar ensonado e uma cara um pouco “amassada” e eu pensei: “ou entro no carro com este tipo ou não chegarei a tempo a Cardiff”. Entrei no carro.

O motorista pergunta-me se eu tenho uma “long journey, mate” e eu respondo que vou a Londres deixara a minha bagagem e que vou de seguida para Cardiff para ver os galeses com os Sprigboks. Ele ri-se e diz que perdeu todos os dentes da frente a jogar rugby. Eu rio-me com ele e percebi o porquê da cara naquele estado.

O comboio das 6h14 passou à hora prevista e a chegada a Londres Kings’ Cross pouco depois da hora. Tinha o plano delineado para nada falhar mas eis que 3 linhas de metro estão fechadas. Olho para o plano de metro e refaço o plano para chegar ao hotel e para seguir para a estação de Paddington.

O hotel era mais longe do metro do que eu pensava e comecei a temer pelo sucesso da expedição. Apressei o passo, deixei a mala no hotel, rumei a Paddington e…não consegui levantar o bilhete pré-comprado para o comboio. Fui à bilheteira e lá me imprimiram uma 2ª via do dito. Entretanto a gare enchia-se de sul-africanos e alguns galeses que iam, obviamente, apanhar o mesmo comboio que eu.

Apesar de não ter conseguido uma reserva de lugar, havia uma carruagem sem reservas e tive a sorte de arranjar lugar sentado, enquanto seguia as cómicas tentativas de engate de dois galeses já bem bebidos às 9h00 da manhã.

Às 12h15 estava em Cardiff. Que ambiente! Fantástico. Os pubs cheios de gente de “booze” na mão e as ruas decoradas com as bandeiras dos adversários desta janela de Novembro. Montes de gente e um ambiente espectacular.

Apercebo-me de alguma agitação e vejo ao longe um autocarro escoltado pela polícia a cavalo. É o delírio dos locais embora não se consiga ver nada para dentro do autocarro com a equipa da casa.

Compro um cachecol alusivo ao jogo, o programa oficial e vou à procura da minha porta. Entro e vou direito ao meu lugar para ter uma primeira perspectiva do relvado e bancadas.

Impressionante um estádio daquele tamanho, completamente fechado. Vou buscar uma cervejinha e volto para o meu lugar para ler o programa, vejo as equipas a entrar para o aquecimento, enquanto uma banda militar e um coro de mais de uma centena de civis vai entoando canções maioritariamente galesas (mais uma versão coral do “Dalila” do Tom Jones que, digo eu, com um nome desses só pode ter origens em Gales).

Sigo o aquecimento e chegam as minhas vizinhas: uma senhora de 65 anos e a sua filha. As equipas entram para o jogo e toca-se pelas vítimas da 2ª Grande Guerra (ou não fosse “Rememberance day” no domingo). Tocam-se os hinos. Quando os galeses puxam pelas gargantas e apesar do estádio não estar cheio, fico com pele de galinha. Puxa! Que emoção!!!

As minhas vizinhas percebem que fico impressionado e perguntam-se se é a minha 1ª vez no Millenium, respondo que sim e iniciamos um diálogo, ficando elas espantadas por haver portugueses que gostam de rugby.

Durante o jogo, fico com a certeza que aquela senhora de 65 anos deve ter assistido a dezenas de jogos internacionais. Uma verdadeira conhecedora da modalidade.

Os Springboks marcam os primeiros 3 pontos do encontro, mas os galeses estão endiabrados e o estreante George North marca o seu 1º ensaio, imitado pouco depois por James Cook. Gales domina o jogo e já com algum tempo depois dos 40m o árbitro volta a uma vantagem sul-africana com uns 2 ou 3 minutos e permite a estes marcar 3 pontos e dá inicio a alguma contestação à arbitragem. Eu não gosto de criticar os árbitros porque a sua função é extremamente difícil, mas o do jogo de ontem não esteve à altura do mesmo e com algumas decisões discutíveis acabou por ter alguma influência no resultado final.

Gales sai por cima, mas os sul-africanos reentram com outra determinação e aproximam-se no marcador, acabando por ultrapassar a equipa galesa. Estes reagem e George North marca o seu 2º ensaio (não deve haver muitos jogadores com 18 anos que possam dizer que marcaram 2 ensaios aos Springboks no seu 1º jogo internacional).

O jogo continua muito vivo, com um vencedor indeterminado e muita emoção. O público canta para incentivar a equipa da casa. Fantástico! Chegam os 80m e os galeses perdem por 29-25. Mas há uns 3m que estão nos 22metros dos sul-africanos. Tentam, tentam, tentam mas acabam por deixar fugir uma bola uns bons 3 ou 4 minutos para lá da hora e os sul-africanos apressam-se a chutar para fora. O árbitro acaba com o jogo.

Toda a gente se levanta e bate palmas. Que grande jogo. Apesar da decepção da derrota os galeses estão bem-dispostos e dirigem-se para os pubs para se “refrescarem”.

Saio do estádio e encontro-me com um amigo de infância que vive em Bristol. Vamos beber um copo a Cardiff Bay e “damos de caras” com o Rally RAC, do Campeonato do Mundo de Rallies. Ficamos à conversa e acabamos por vir para Londres juntos já que ele tem um encontro com uma amiga.

Chegamos perto da ½ noite. Eu estou de rastos quando entro no meu quarto de hotel, mas valeu bem a pena…

40 anos de Rugby em Iasi

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Portugal - USA

O site do IRB publicou uma análise prévia (match preview) ao jogo do próximo sábado, com dados estatísticos relativos às duas equipas, ao único confronto entre ambos (derrota nacional em 1998, em Lisboa, por 61-5) e uma pequena súmula relativa às duas equipas.
O documento está visualmente apelativo e o conteúdo é interessante, daí ter decidido partilhá-lo convosco aqui.

Roménia - Holanda em 1998

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cromos da bola...oval


Para aqueles que, como eu, gostam destas coisas do coleccionismo e guardam o espírito da nossa juventude em que coleccionávamos os cromos da bola, aqui fica a informação que acabou de sair para as bancas a colecção de cromos da Panini (a mítica marca dos cromos) relativa à corrente época do Top 14 e da Pro D2.

Estes ano os padrinhos da colecção são Morgan Parra, Sébastien Chabal e Vincent Clerc.

A colecção completa (caderneta + a totalidade dos cromos por colar) pode ser comprada por 35€ + portes de correio na loja online da Panini (versão portuguesa).

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Foto do Ano 2010, versão IRB

(fonte: irb.com)


Na passada 6ª feira o IRB divulgou os resultados do seu concurso annual “Photo of the Year”.
Esta imagem, da autoria de Richard Lane e designada 'Bengal Khuki' é a vencedora e retrata um grupo de raparigas a jogar Rugby pela 1ª vez num orfanato perto de Calcutá, na Índia.

De entre as mais de 300 imagens apresentadas a concurso, retratando o espírito do Rugby em 26 países, o júri fez uma selecção de 6 imagens finalistas antes de fazer a sua escolha final.

As restantes 5 imagens são as seguintes:

“Burning Desire” de Lee Warren (Action Images) retrata o sulafricano Mpho Mbiyozo no Dubai Sevens.

(fonte: irb.com)

“Semi's Delight”, de Michael Paler retrata a alegria da vitória nas celebrações de Lindsay Morgan e Danielle Meskell após a vitória sobre a África do Sul nos ¼ de final do Campeonato do Mundo Feminino.

(fonte: irb.com)


“England's Magnificent Flying Machine”, de Lissy Tomlinson (Rugbymatters) retrata Maggie Alphonsi da Inglaterra nessa mesma competição.

(fonte: irb.com)


“Desperate Stretch” de Christiaan Kotze retrata Vaion Wills dos Blue Bulls a tentar marcar um ensaio num jogo da Vodacom Cup entre a sua equipa e a de Western Province.

(fonte: irb.com)


“Snow Blizzard”, de Paul Thomas (Action Images) retrata as condições em que os Sale Sharks e os Harlequins se encontraram durante um dos jogos da época passada.

(fonte: irb.com)

Convocatória acabada de sair


Aqui está ela, a convocatória oficial para os próximos treinos da selecção nacional com vista aos jogos da Janela de Novembro.


GD Direito
• António Aguilar
• Vasco Uva
• João Correia
• José Pinto
• Pedro Leal
• Rui D‘Orey
• Jorge Segurado

Agronomia
• Duarte Cardoso Pinto
• Juan Severino
• Francisco Mira
• Bernardo Costa Duarte
• João Pratas
• José Lima
• Guilherme Megre

Colomiers Rugby
• Cristian Spachuk
• Laurent Balangue

Clermont Auvergne
• Julien Bardy

Belenenses
• Pedro Silva
• Rafael Simões

CDUL
• Tiago Girão
• Pedro Cabral
• Gonçalo Foro
• Frederico Oliveira
• Bernardo Silveira
• João Júnior

GS Cascais
• Manuel Castro Pereira

Montpellier
• Gonçalo Uva

Section Paloise
• Lionel Campergne

Montauban
• Anthony Alves

Chateurenard
• Ivo Morais

Aubenas
• Joe Gardener

Não quero deixar de realçar a chamada de alguns jovens (destacando José Lima e Rafael Simões que estiveram no Europeu de sub-19) bem como de alguns luso-descendentes (alguns em estreia absoluta como Ivo Morais ou Anthony Alves, se não estou em erro).

Pelos vistos, estou mesmo errado, já que o Bryan Freitas me indicou que quer o Ivo quer o Anthony já participaram em anteriores estágios da selecção. Obrigado ao Bryan e aqui deixo a nota de correcção.

Boa sorte para todos e bom trabalho.

Roménia - Ucrânia no Campeonato da Europa das Nações em 2005

sábado, 6 de novembro de 2010

Cardiff, here I go...

Originalmente a ideia era ir a até Lisboa para ver os Lobos contra os norte-americanos, bem como a estreia de Errol Brain à frente da equipa nacional.

Entretanto a coisa complicou-se por força de uma deslocação profissional a Inglaterra (com o fim-de-semana pelo meio). Comecei por ver as hipóteses de ir de Bedforshire a Londres e daqui para Lisboa no sábado de manhã. A Ryanair não voa para Lisboa; tinha a British, a TAP ou a Easy Jet, mas os horários não davam qualquer hipótese tendo em conta que teria de ir deixar a bagagem no hotel de Londres e passar por todos os controlos de segurança.

Vi-me então forçado a abandonar a hipótese "Lobos".

Passei para a segunda possibilidade: ver o Inglaterra - Austrália em Twickenham. Bilhetes para venda ao público comum não existem. Resultado: hipótese abandonada.

Tinha, então, a possibilidade de ir a Edimburgo ver o Escócia - Nova Zelândia ou ir a Cardiff ver o Gales - África do Sul. Ponderadas as despesas de viagem, o tempo da mesma, o facto de nunca ter estado no Millenium Stadium de Cardiff e ainda a possibilidade de rever um amigo de longa data que vive em Bristol (a 1 hora da capital galesa), acabei por me decidir por esta última.

Assim, dentro de uma semana estarei em Cardiff a ver a valorosa equipa galesa defrontar os Springboks que fizeram um Tri-nations decepcionante, mas que são os campeões do mundo e que estreiam nesta janela alguns jogadores como a nova coqueluche Patrick Lambie.

Espero poder fazer a minha crónica logo que esteja de regresso...

Centenário da Natal Rugby Union

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Realidade ou ficção?

Os All Blacks são muito bons, mas serão capazes de chegar tão longe como neste anúncio?
A você de julgar...

No berço da nacionalidade, o Rugby avança...

Solicitou-me o Guimarães Rugby Union Football Club que vos desse a conhecer o evento que podem ver na imagem, o que faço com enorme prazer.

Aproveito a ocasião para agradecer publicamente ao GRUFC a gentileza que teve em me mandar um cartão de boas festas do ano passado para a minha colecção.

Convido-vos, por fim, a visitarem o site do clube (que dá mostras de uma excelente dinâmica) aqui.

Ao GRUFC endereço os meus desejos de muitos sucessos, lamentando não poder estar presente no convívio que terá lugar no dia 6 de Novembro.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Jovens Lobos em 5° no Europeu de Sub-19 - Al-qateia volta a "atacar"

Foi num sábado cinzentão que voltei a Bruxelas para ver o jogo final dos nossos jovens Lobos no campeonato da Europa de Sub-19.

Desta vez em formato familiar, a Al-qateia do Luxemburgo não quis deixar de estar presente do jogo em que portugueses e espanhóis se defrontavam em luta pelo 5° lugar.

Foram 988km divididos por dois fins-de-semana para ver a nossa rapaziada honrar a camisola que vestem. Se da 1ª vez o resultado não foi o que pretendíamos, já da 2ª o regresso a terras do Grão-Duque Henri foram com um sorriso de satisfação face à vitória lusa.

A partida do Luxemburgo deu-se pouco depois das 10h e a viagem correu sem percalços. Chegados a Bruxelas, fomos directos à “fritaria” da semana anterior para nos abastecermos de calorias.

Estacionado o carro mesmo em frente à porta principal do Estádio Rei Balduíno, lá nos dirigimos para a mesma porta da semana anterior. Surpresa: a entrada fazia-se pelo portão da maratona e quando lá chegámos fomos inquiridos: “Votre ticket, SVP?”...Ah!!! Mas na semana passada foi de borla...

Pago o bilhete e carimbada a mão duas vezes (o “bilhete” para dois adultos), lá nos instalámos, olhando de soslaio para as 4 ou 5 bandeiras espanholas espalhadas pela parte central da bancada. Sacámos da nossa bandeira e da nossa “mensagem de apoio” e prepará-mo-nos para enfrentar o “exército espanhol”, em clara maioria, tal como em Aljubarrota.

Cantou-se “A Portuguesa”, ouviu-se o hino de nuestros hermanos (que não tem letra, quiçá por causa de questões linguísticas) e começa o jogo.

Desta vez, não havia diferença de físico entre as duas equipas (quer dizer, não havia sub-19 com ar de sub-29) e o jogo começou com uma toada equilibrada. Marcam os espanhóis uma penalidade e a sua falange começa a celebrar a vitória ja ali assegurada (aos 11m) – um hábito muito espanhol o de deitar os foguetes um pouco cedo... Grita-se “España” e nós respondemos com “Vamos Portugal!!!” e com uma penalidade convertida por Zé Lima.

Portugal ganha confiança e num movimento excelente, com um maul dinâmico imparável (ou não estivesse o “Join the Maul” por ali) Portugal marca um ensaio de grande qualidade, a mostrar aos espanhóis que a vitória não era assim tão certa. Autoria do ensaio: pack português, tenor Bruno Morais.

Zé Lima converte o ensaio e Portugal passa para a frente por 10-3. Mas os espanhóis, que são malta aguerrida, não baixam os braços e apesar de Portugal se mostrar mais forte respondem com um ensaio não convertido. Ao intervalo 10-8.

Acabam as batatas e demais fritos e começa a 2ª parte com Portugal a mostrar vontade de alargar a sua vantagem, trabalhando o jogo muito bem e marcando um 2° ensaio por Filipe Pereira; ensaio novamente convertido pelo suspeito do costume, Zé Lima.

Portugal entra então num período do jogo de claro domínio em que poderia (e atrevo-me a dizer, devia) ter marcado mais pontos, o que só acabou por acontecer já na fase final com um 3° ensaio por Francisco Correia (desta feita não transformado).

Os nossos vizinhos ainda conseguiram ir buscar forças para marcar um 2° ensaio (convertido) e o resultado final acabou por ser 22-15.

Os portugueses deram largas ao seu contentamento, os espanhóis ficaram tal e qual a invencível armada e nós particularmente satisfeitos pela malta ter vindo agradecer o nosso “grandioso” apoio e ter trepado bancada acima para uma foto de família - os meus miúdos assustaram-se um pouco com aquela generosa carga :-).

Partimos do Heysel com alegria e ainda fomos a tempo de tomar um cafézinho com um dos membros da Al-qateia que se mudou do Luxemburgo para a capital da Europa e que, desta feita, não pôde rumar ao estádio por imperativos familiares.

Para terminar, um pequeno balanço: 3 jogos, 2 vitórias e 1 derrota com a equipa que viria a vencer o Torneio. Não conseguimos entrar nos 4 primeiros o que seria melhorar o nosso actual estatuto, mas mostrámos ser os mais fortes do 2° lote. O que teria acontecido se tivéssemos jogado com a Bélgica como inicialmente tinha sido indicado no site da Fira?

Para quem vive no estrangeiro é sempre um prazer ir ver jogar Portugal, nem que para isso se tenha de fazer 1000km ao volante. Não custa nada...outros poderiam tentar fazê-lo!!!


Aqui ficam as fotos do dia.