Este espaço conjuga duas paixões: o rugby e o coleccionismo. Pretende dar a conhecer (aos poucos) a minha colecção filatélica já bastante avançada sobre o tema "rugby" e, simultaneamente, aproveitar esse pretexto para, aqui e além, opinar, divulgar e testemunhar sobre "coisas" deste desporto fantástico. Claro está que um dos objectivos é conquistar adeptos para este tipo de coleccionismo, fazendo com que se juntem a este MAUL DINÂMICO!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

London Irish para amanhã



Os Exiles já indicaram a sua equipa para o jogo de amanhã em Lisboa e pode ver-se que não poupam as suas maiores figuras. Prevê-se um jogo bem díficil para os Lusitanos.

A equipa inicial será:
Linhas atrasadas:
 15. Alex Lewington;
 14. Marland Yarde*;
 13. Tom Fowlie;
 12. Sailosi Tagicakibau*;
 11. Andrew Fenby;
 10. Myles Dorrian;
 9. Darren Allinson;

Avançados:
 1. John Yapp*;
 2. Jimmy Stevens;
 3. Jamie Hagan*;
 4. Nic Rouse;
 5. Bryn Evans*;
 6. Declan Danaher (Captain);
 7. Jebb Sinclair*;
 8. Blair Cowan

Substitutos:
 16. Mike Mayhew;
 17. Johnny Harris;
 18. Leo Halavatau;
 19. Richard Palframan;
 20. Ofisa Treviranus*;
 21. Guy Armitage;
 22. Shane Geraghty*;
 23. Tomás O’Leary*

 *Jogador internacional

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Lusitanos dão esperança para o futuro



Foi positiva a estreia dos Lusitanos ontem no bonito e remodelado Estádio Jean Bouin, paredes-meias com o famoso Parc des Princes. Dir-me-ão que perder por 58 pontos nunca é positivo, mas atendendo ao desnível entre as duas realidades ovais e as previsões dos “arautos da desgraça”, os nºs até nem foram maus. Mas é sobretudo abstraindo destes nºs que eu considero positiva a estreia dos Lusos na competição.

Independentemente de se concordar ou não com a participação na competição, da maneira como foi gerido o processo decisório ou o impacto nos clubes de onde provêm os jogadores, a realidade é esta e fizemos ontem o 1º de 6 jogos e, teoricamente, o mais difícil.

Sendo o objectivo abertamente assumido pela equipa técnica o de proporcionar aos jogadores seleccionáveis que actuam no nosso campeonato um contacto com um nível competitivo superior, permitindo assim aumentar as suas capacidades, estimular a progressão e, consequentemente, aumentar o leque de escolhas para a selecção nacional, não se pode dizer que o jogo de ontem tenha sido uma decepção…antes pelo contrário.

Os Lusitanos apresentaram-se em campo com uma média de idades de 26 anos aproximadamente. Se retirarmos os mais experientes com idades superiores a 30 anos, a média baixa para 24.

O banco de suplentes apresentava uma incrível média de 22 anos. No total dos 23 jogadores, a média cifra-se em cerca de 24,5. Ou seja, uma equipa muito jovem e, sobretudo, sem experiência a este nível.

Mas a juventude foi compensada pelos (poucos) veteranos já habituados a estas andanças e a atitude da equipa foi muito boa. Corajosos como bons lusitanos, os nossos rapazes nunca viraram a cara à luta e no combate físico em que no cara-a-cara o tamanho e peso pendiam quase sempre para os parisienses, nunca se “encolheram”…foram a todas, arrancando aplausos nalgumas placagens mais vistosas, entregando-se ao jogo sem olhar ao resultado.

Não quero individualizar embora alguns me tenham impressionado mais que outros.

Nas formações ordenadas em que a diferença de peso (já se sabia) se iria fazer sentir, a equipa portuguesa foi suficientemente inteligente para fazer sair a bola rapidamente quando era sua a introdução. Creio só ter perdido uma FO por mérito adversário, tendo outras duas sido por encaixe prematuro. Claro está que nas FO de introdução parisiense a história é um pouco diferente…

Noutro aspecto das fases estáticas, o alinhamento, residiu uma das principais (senão a principal pecha da equipa, apesar das melhoras na 2ª parte). Muitos alinhamentos perdidos continuam a fazer deste movimento um dos problemas recorrentes do rugby nacional quando em contacto com um nível superior.

Os Lusitanos tiveram períodos de bom rugby, quando conseguiram manter a posse de bola e trocá-la com qualidade. Todavia, e pese embora a busca de espaços para quebrar a linha de vantagem, a verdade é que se mostrou muito difícil furar a muralha adversária.

Pensava-se (pelo menos pensava eu) que os últimos 20 minutos iriam ser muito difíceis para as nossas cores, mas a verdade é que os Lusitanos tiveram a posse da bola numa grande parte desse período e tentaram por todos os meios chegar ao ensaio (que seria mais que merecido) e pelo qual até o público afecto à equipa da casa ansiava. Foi pena...

Como seria de esperar a superioridade dos parisienses nunca esteve em causa, mesmo tendo estes abdicado de alguns dos seus maiores nomes (nomes não ganham jogos); mas, para aqueles que quererão tirar valor à actuação lusitana (há sempre os que são do contra), do lado do Stade Français jogaram cerca de uma dezena de internacionais de diferentes países, enquanto que do nosso lado eram poucos aqueles que costumam ser presença regular nos Lobos.

Não deixo de fazer um balanço positivo e creio que jogadores e equipa técnica também o farão. Estou seguro que o jogo de ontem contribuiu para a obtenção dos objectivos definidos e já atrás referidos.

Um comentário para o público: cerca de 6.000 pessoas assistiram ao jogo. Como sempre e ainda para mais em Paris, os Lusitanos puderam sentir um pouco do calor da nossa comunidade emigrante. Aos do costume e àqueles que ontem descobriram o rugby à portuguesa, um grande abraço.

Nota final relacionada também com o público: os Lusitanos conquistaram o respeito do público afecto à equipa local. Foi perceptível durante o jogo e confirmou-se no final do jogo com a ovação prestada e pelos gritos de “Portugal, Portugal” com que a claque organizada do SF se despediu dos Lusitanos.

Se eu puder, contém comigo para mais…

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Stade Français divulga convocados para defrontar Lusitanos

Enquanto não temos acesso à lista definitiva dos jogadores que viajarão para Paris para a estreia dos Lusitanos XV, ficamos desde já a saber que o Stade Français não encara o jogo de ânimo leve e chamou internacionais como os franceses David Attoub ou Jérôme Porical, o georgiano Davit Kubriashvili ou o experiente sul-africano Anton Van Zyl para o jogo de quinta-feira.

De foram ficam, todavia nomes como Sergio Parisse, Julien Dupuy, Morne Steyn, Martin Rodriguez ou Paul Williams.


Fique com a lista de convocados da equipa francesa:
Avançados: Laurent SEMPÉRÉ ; Rémi BONFILS ; Aled DE MALMANCHE ; Benjamin CHABERT ; Davit KUBRIASHVILI ; David ATTOUB ; Zurabi ZHVANIA ; Anton VAN ZYL ; Gerhard MOSTERT ; Carl WEGNER ; Pierre RABADAN ; Nicolas GARRAULT ; Olivier MISSOUP.

3/4s: Richard KINGI ; Clément DAGUIN ; Vincent MALLET ; Peter LYDON ; Meyer BOSMAN ; Martin RODRIGUEZ ; Geoffrey DOUMAYROU ; Julien ARIAS ; Adrea COCAGI ; Jérôme PORICAL.

sábado, 5 de outubro de 2013

A aventura acabou...

                               photo: FLR

O Luxemburgo despediu-se hoje, quando já só 16 equipas europeias (das 49 iniciais) andam na corrida pela qualificação para o Campeonato do Mundo de 2015 da luta por um lugar no mundial inglês.

O leitor sorri e pensa: "este tipo está a gozar! Alguma vez o Luxemburgo poderia chegar ao Mundial!!!" A mais pura das verdades!!!

Mas eu explico. O Luxemburgo disputou durante muito tempo o último lugar do ranking IRB (coma Finlândia), mas antes do jogo de hoje com Israel, vinha de uma mão cheia de bons resultados: 5 vitórias nos últimos 6 jogos e com o 1° lugar na divisão 2D do CEN ficou qualificado para jogar a apuramento para o Mundial.

O 1° jogo desse apuramento deu-se frente ao vencedor da Divisão 2C (Eslovénia), a divisão superior e...o Luxemburgo venceu.

Hoje, quando os Leões entraram em campo sabiam que não iria ser tarefa fácil levar de vencida a equipa israelita, vencedora da divisão 2B, mas não se atemorizaram.

Deram luta, chegaram a dar a ideia de que poderiam ter chagado mais longe se um ensaio mesmo no cair do pano para o intervalo tivesse sido validado. A perder ao intervalo por 13-9, as coisas complicaram-se com um cartão amarelo ao pilar n° 1, Simon Rezapour e aos poucos a equipa Luxemburguesa cedeu sem nunca se ter desnorteado.

Resultado final: 26-12.

Mas uma enorme satisfação ao ver o progresso desta equipa nos últimos tempos, com uma injecção de juventude e talento. E um enorme orgulho por ver chegar à selecção miúdos formados na nossa Escola de Rugby das Comunidades Europeias (CSCE Luxembourg Rugby).

Em breve começa o CEN...

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

E eu tive a taça na mão...


Foi com alguma emoção que pude pegar na Taça William Webb Ellis (só com uma mão) durante uma breve visita de 2h que esta fez às instituições europeias no Luxemburgo. Foi quase como se tivesse sido campeão, mas sem transpiração nem "mossas"...


quinta-feira, 3 de outubro de 2013