Este espaço conjuga duas paixões: o rugby e o coleccionismo. Pretende dar a conhecer (aos poucos) a minha colecção filatélica já bastante avançada sobre o tema "rugby" e, simultaneamente, aproveitar esse pretexto para, aqui e além, opinar, divulgar e testemunhar sobre "coisas" deste desporto fantástico. Claro está que um dos objectivos é conquistar adeptos para este tipo de coleccionismo, fazendo com que se juntem a este MAUL DINÂMICO!

sábado, 13 de julho de 2013

Apontamentos de Moscovo - Владимир Ильич

Parece que o Vladimir Illitch foi um dos poucos russos a ir ao Luzhniki...


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Apontamentos de Moscovo - A tempestade

Não, não falo de resultados, mas da terrível chuvada e trovoada que se abateu sobre Moscovo e que obrigou à interrupção dos jogos por 1h (1/2 final da Cup entre NZ e Fiji). O tempo foi aproveitado para comprovar, mais uma vez, a rigidez dos russos e a sua falta de conhecimento da realidade oval...


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Apontamentos de Moscovo - Os cossacos

Num deserto de animação apareceram uns cossacos que nos presentearam com uma rápida dança durante o intervalo da final da Bowl...


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Apontamentos de Moscovo - O mestre

O Grande Gordon continua a coleccionar títulos...que máquina...


terça-feira, 9 de julho de 2013

Apontamentos de Moscovo - Os Japas

Eles estão sempre lá e sempre curiosos e alvo da curiosidade fruto dos seus comportamentos por vezes um pouco excêntricos...



domingo, 7 de julho de 2013

Apontamentos de Moscovo - O público

Quase que me atrevo a dizer que durante os três dias havia mais polícias e militares que público...






sexta-feira, 5 de julho de 2013

A mania das grandezas

 É facto conhecido que os russos têm a mania das grandezas, mas daí a fazer com que o Mundial de Sevens tenha sido um fiasco a nível organizativo ia um grande passo…passo esse que, a meu ver, foi dado.

Nas vésperas do início da competição os organizadores russos anunciavam a venda de mais de 109.000 bilhetes. Pois eu só posso concluir que os donos desses bilhetes ainda devem andar perdidos pelo parque Luzhniki à procura de um sinal que lhes indique onde está o estádio ou a tentar obter essa informação junto de um russo que, obviamente, não arranha uma palavra de inglês, francês, alemão, espanhol ou português…

Foi uma grande tristeza ver jogos muito bem disputados e um rugby de bom nível num ambiente tão desolador. Um estádio enorme quase sempre completamente vazio, sem ambiente, sem alma, sem chama…

Se juntarmos à falta de público o facto de o relvado estar a, pelo menos, uns 20 metros do pouco público, bem se compreenderá que não houve grande emoção durante os três dias de competição.

Mas o fracasso organizativo não ficou só por aqui.

Habituados que estamos a ver umas dançarinas a animar os tempos mortos nos torneios do IRB (bem me lembro também do Mundial do Dubai), e num país com tanta tradição na dança, esperávamos ver algo de parecido. Na verdade essa animação limitou-se a 3 passagens de uns 5 minutos cada no total dos 3 dias…nos momentos mortos nada se passava...a não ser a espera pelo jogo seguinte.

A cerimónia de abertura foi muito pobre (mais vale não fazer nada) e só serviu para mais um pouco de bazófia por parte do Ministro do Desporto e do Presidente da FRR (creio) e a de encerramento foi cancelada porque a chuva já tinha causado um atraso de 1h nos jogos.

Por falar nisso, a ideia peregrina de colocar um tapete de relva natural por cima do de relva artificial também foi genial, sobretudo tendo em conta as constantes escorregadelas dos jogadores...

Como já atrás referi, nem no estádio era fácil encontrar alguém que falasse outra língua que não o russo e para se poder comer ou beber foi sempre necessário recorrer à linguagem gestual. Sempre tem a sua piada dizer que se quer um “cachorro quente” com gestos. Talvez o melhor fosse ladrar e mostrar que estávamos a suar em bica…nós escolhemos outra possibilidade…

Por falar em suar em bica, é incompreensível como é que não havia cerveja à venda no estádio. Até no Dubai, terra muçulmana, se pode beber dentro (e só dentro) do recinto.

A organização também nos primou pela total ausência de sinais a indicar onde se jogava a competição feminina, o que nos fez andar às voltas pelo imenso parque até descobrirmos que o campo ficava a, pelo menos, 10 minutos a pé da porta mais próxima do estádio (gigantesco também ele). Colocar um sistema de “navette” entre os dois locais é ideia que não passou pela cabeça da organização…se pensarmos que às 10h30 já estavam 34ªC…

O merchandising era paupérrimo e nem programas da competição estavam disponíveis. Lá acabei por descobrir algo não oficial numa banca recôndita no 3ª dia. Queria comprar uma mascote para os meus miúdos mas as que vi não estavam à venda.

No que diz respeito à equipas, embora não esteja habilitado a fazer grandes comentários, as vozes que ouvi mencionavam também grandes lacunas organizativas, desde as condições do local para jogadores "players village"até à rábula do momento da partida com algumas equipas (isso eu assisti) a andarem a passear-se de aeroporto para aeroporto em busca de um vôo para regressar aos seus países de origem sem que alguém da organização os acompanhasse (lembro-me bem de ter andado a trocar bilhetes da easy jet à última hora no aeroporto de Faro quando os franceses se aperceberam que dois dos jogadores só tinham bilhete para dois dias mais tarde que os outros).

Para terminar (e aqui a culpa não é da organização) a evidente falta de sentido de humor dos locais também contribuiu para a falta de ambiente. Apesar de tudo, alguns estrangeiros iam equipados à Sevens, com máscaras e disfarces. Mas por muitas palhaçadas que fizessem, era impossível arrancar um sorriso àquelas carantonhas…

Factos que deveriam fazer o IRB pensar...

E isto foi no parque Luzhniki, porque as peripécias continuam fora dele…

Apontamentos de Moscovo - O sol

Para quem não gosta de rugby, o complexo Luzhniki oferece outras actividades...

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Apontamentos de Moscovo - A cerveja

Dentro do estádio não havia cerveja e nos arredores havia um único ponto de "abastecimento". Note-se que, no sábado às 10h30 ja estavam 34°C...

Era assim que esse ponto era abastecido...