Este espaço conjuga duas paixões: o rugby e o coleccionismo. Pretende dar a conhecer (aos poucos) a minha colecção filatélica já bastante avançada sobre o tema "rugby" e, simultaneamente, aproveitar esse pretexto para, aqui e além, opinar, divulgar e testemunhar sobre "coisas" deste desporto fantástico. Claro está que um dos objectivos é conquistar adeptos para este tipo de coleccionismo, fazendo com que se juntem a este MAUL DINÂMICO!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Que susto!!!


Mais uma vez, lá me preparei para ver o jogo de sábado passado, com o optimismo de quem tinha visto a vitória da semana anterior e tinha lido os elogios à exibição frente aos Estados Unidos.

E que grande susto apanhei quando, fruto de uma entrada demolidora no jogo, aos 10m os canadianos já tinham marcado dois ensaios e, pior que isso, Portugal não conseguia ter uma posse de bola e a perspectiva era que os canadianos nos fossem esmagar assim como nós fazemos àqueles mosquitos incómodos das noites de Verão.

E do nada (porque naquele momento, Portugal tentava apenas sobreviver ao sufoco) Joe Gardener inventou algo: partiu à desfilada por ali fora e na iminência de ser placado faz um excelente passe para Aguilar que, com o turbo metido, só pára na área de ensaio do Canadá.

Mas mesmo assim, Portugal continuava com enormes dificuldades. Pois, sem saber bem como, o talento dos jogadores portugueses permite a Gonçalo Foro marcar um novo ensaio para as cores lusas e num ápice, Portugal que estava prestes a ser destroçado, encontra-se na frente do marcador.

Começa então um outro jogo de rugby em que Portugal conseguiu equilibrar e disputar o resultado até ao final não fosse um tal de James Pritchard, carrasco português não só pelo pontapé de penalidade que fixou o resultado final em 23-20 a poucos minutos do final do encontro, mas sobretudo pelos 18 pontos que marcou, entre ensaios e pontapés.

Isto sem falar naquela última posse de bola em que, beneficiando de uma certa atrapalhação da defesa canadiana (que faz um adiantado quase em cima da linha de ensaio) e com uma formação ordenada ali tão perto, conseguimos perder a bola (afastada com falta de fair-play pelo treinador canadiano para impedir uma touche rápida).

Enfim, Portugal esteve longe de ser brilhante, esteve perto do desastre total, mas conseguiu dar a volta por cima e discutir o resultado com uma equipa que está uns bons lugares acima no ranking IRB.

Será que isto significa que mesmo sem estar bem, o nosso nível de jogo actual nos permite pensar que com mais alguns meses de trabalho, estaremos em grande forma para o Campeonato da Europa das Nações? A ver vamos…

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